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À procura de um narrador. Ricoeur e a identidade narrativa

À procura de um narrador. Ricoeur e a identidade narrativa A PROCURA DE UM NARRADOR. RICOEUR EA IDENTIDADE NARRATIV A Jose Manuel Heleno Que podemos dizer sabre o mundo e sabre nos proprios? Se conside­ que ha um afastamento inevitavel entre os signos e as coisas, que os rarm podemos fazer para atenua-lo? E frequente dizer que a historia se esforc;a par faz er um relato do passado enquanto a ficc;ao assume, orgulhosamente, o seu cepticismo em relac;ao ao que aconteceu, liberta da prisao da objectividade ao assumir a func;ao retemperadora da imaginac;ao. Deste modo, falar em tempo e narrativa e cmzar dais caminhos que se pretendem distintos: a histo­ ria dos historiadores e a ficc;ao dos romancistas. Um e outro tratam do tempo de forma narrativa, embora o tempo e a narrativa que cada um deles articula se distinga nos seus propositos epistemologicos e ontologicos. Todavia. a bifurcac;ao dos caminhos nao nos deve cegar para o lugar que comec;ou par uni-los, ou seja. para a necessidade de descobrir uma identidade. De facto, o que une ambas as narrativas e o ensejo da identidade, o que nos permite compreender a compulsao para contarmos uma historia: de nos proprios, da epoca, da nac;ao ou qualquer outra. Dizer alguma coisa sobre http://www.deepdyve.com/assets/images/DeepDyve-Logo-lg.png Phainomenon de Gruyter

À procura de um narrador. Ricoeur e a identidade narrativa

Phainomenon , Volume 4 (1): 12 – Oct 1, 2002

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Publisher
de Gruyter
Copyright
© 2002 José Manuel Heleno, published by Sciendo
eISSN
2183-0142
DOI
10.2478/phainomenon-2002-0006
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Abstract

A PROCURA DE UM NARRADOR. RICOEUR EA IDENTIDADE NARRATIV A Jose Manuel Heleno Que podemos dizer sabre o mundo e sabre nos proprios? Se conside­ que ha um afastamento inevitavel entre os signos e as coisas, que os rarm podemos fazer para atenua-lo? E frequente dizer que a historia se esforc;a par faz er um relato do passado enquanto a ficc;ao assume, orgulhosamente, o seu cepticismo em relac;ao ao que aconteceu, liberta da prisao da objectividade ao assumir a func;ao retemperadora da imaginac;ao. Deste modo, falar em tempo e narrativa e cmzar dais caminhos que se pretendem distintos: a histo­ ria dos historiadores e a ficc;ao dos romancistas. Um e outro tratam do tempo de forma narrativa, embora o tempo e a narrativa que cada um deles articula se distinga nos seus propositos epistemologicos e ontologicos. Todavia. a bifurcac;ao dos caminhos nao nos deve cegar para o lugar que comec;ou par uni-los, ou seja. para a necessidade de descobrir uma identidade. De facto, o que une ambas as narrativas e o ensejo da identidade, o que nos permite compreender a compulsao para contarmos uma historia: de nos proprios, da epoca, da nac;ao ou qualquer outra. Dizer alguma coisa sobre

Journal

Phainomenonde Gruyter

Published: Oct 1, 2002

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