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Os Argonautas da Razão

Os Argonautas da Razão OSARGONAUTASDARAZAO Da Fenomenologia a Teoria dos Sistemas Jose Manuel Santos Universidade da Beira Interior I. Husserl e os fenornen61ogos da segunda gera\'.aO A fenomenologia teve a sua orfgem numa reacc;:ao anti-metafisica. 0 ,__ "retomo as pr6prias coisas" preconizado pelo seu principal fundador, Edmund Husserl, significava, negativamente, abdicar do ponto de vista de Deus, ou, se quisermos, da tentativa de responder a pergunta de Leibniz, "pourquoi y a-t-il quelque chose plutot que rien?". Negativamente, o "retorno" fenomeno16gico marca a renuncia a uma imaginac;:ao especulativa que ainda caracterizava o idealismo alemao p6s-kantiano. Positivamente, ele significa nao apenas uma reabilitac;:ao da "certeza sensfvel", tao menosprezada por Hegel e que se torna, para Husserl, "intuic;:ao doadora de sentido", mas, sobretudo, uma analise da genese do sentido ao nivel mais eleinentar da experiencia sensivel, do phai­ nestai (do aparecer) do sensivel. 0 conceito fenomenol6gico de fen6meno nao remete para uma "aparencia" ocultadora de uma inacessivel "coisa em si"; nada se esconde por tras da apariiyao. E de nada adianta ver no sensivel. a "expressao" do "absoluto". 0 que quer que isso seja, o "absoluto'', tern de "se mostrar", sich ausweisen, nao apenas "exprimir-se" par interposta pessoa. Todo o sentido que fac;:a sentido devera ser http://www.deepdyve.com/assets/images/DeepDyve-Logo-lg.png Phainomenon de Gruyter

Os Argonautas da Razão

Phainomenon , Volume 14 (1): 16 – Apr 1, 2007

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Publisher
de Gruyter
Copyright
© 2007 José Manuel Santos, published by Sciendo
eISSN
2183-0142
DOI
10.2478/phainomenon-2007-0015
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Abstract

OSARGONAUTASDARAZAO Da Fenomenologia a Teoria dos Sistemas Jose Manuel Santos Universidade da Beira Interior I. Husserl e os fenornen61ogos da segunda gera\'.aO A fenomenologia teve a sua orfgem numa reacc;:ao anti-metafisica. 0 ,__ "retomo as pr6prias coisas" preconizado pelo seu principal fundador, Edmund Husserl, significava, negativamente, abdicar do ponto de vista de Deus, ou, se quisermos, da tentativa de responder a pergunta de Leibniz, "pourquoi y a-t-il quelque chose plutot que rien?". Negativamente, o "retorno" fenomeno16gico marca a renuncia a uma imaginac;:ao especulativa que ainda caracterizava o idealismo alemao p6s-kantiano. Positivamente, ele significa nao apenas uma reabilitac;:ao da "certeza sensfvel", tao menosprezada por Hegel e que se torna, para Husserl, "intuic;:ao doadora de sentido", mas, sobretudo, uma analise da genese do sentido ao nivel mais eleinentar da experiencia sensivel, do phai­ nestai (do aparecer) do sensivel. 0 conceito fenomenol6gico de fen6meno nao remete para uma "aparencia" ocultadora de uma inacessivel "coisa em si"; nada se esconde por tras da apariiyao. E de nada adianta ver no sensivel. a "expressao" do "absoluto". 0 que quer que isso seja, o "absoluto'', tern de "se mostrar", sich ausweisen, nao apenas "exprimir-se" par interposta pessoa. Todo o sentido que fac;:a sentido devera ser

Journal

Phainomenonde Gruyter

Published: Apr 1, 2007

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