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O Subjectivismo da Fenomenologia Husserliana e a Possibilidade de Uma Fenomenologia “Assubjectiva”

O Subjectivismo da Fenomenologia Husserliana e a Possibilidade de Uma Fenomenologia “Assubjectiva” O UBJECTIVISMO DA FENOMENOLOGIA HUSSERLIAN A EA POSSIBILIDADE DE UMA FENOMENOLOGIA "ASSUBJECTIV A JanP atočka A fenomen ologia husserliana e as suas pretens6es por um lado, fome­ fundamentac;ao do conhecimento definitiva, absoluta, por outro, no r uma ce movimento desta fundamentac;ao, progredir ate um "ser absoluto" da cons­ ciencia e conduzir a fundamentac;ao atraves do recurso a esta esfera absoluta er ou de "pre-ser" - foram vistas como uma retomada do subjectiv ismo de s e, por isso, foram recusadas tanto no posterior desenvolvimento da pr6pria fenomenologia como por crfticos procedentes de outras orientac;6es. Por essa via, veio dar-se razao a um notavel mal-estar da primeira gera­ c;ao de discfpulos do mestre de Gotinga, que viram na fase transcendental do pensamento deste, que comec;ou logo a seguir a redacc;ao das Logische Untersuchungen, uma recafda na tematica tradicional da filosofia moderna da consciencia e, com isso, se viram obrigados a verificar a frustac;ao das esperanc;as originais relativas a um efectivo novo comec;o da filosofia, a um acesso as pr6prias coisas, a um afastamento relativamente a concepc;ao for­ mal das tarefas filos6fi ca s. A fenomenologia heideggeriana, que trouxe con­ sigo um conceito totalmente diferente de fen6meno, contem decerto uma crftica http://www.deepdyve.com/assets/images/DeepDyve-Logo-lg.png Phainomenon de Gruyter

O Subjectivismo da Fenomenologia Husserliana e a Possibilidade de Uma Fenomenologia “Assubjectiva”

Phainomenon , Volume 4 (1): 17 – Oct 1, 2002

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Publisher
de Gruyter
Copyright
© 2002 Jan Patočka, published by Sciendo
eISSN
2183-0142
DOI
10.2478/phainomenon-2002-0009
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Abstract

O UBJECTIVISMO DA FENOMENOLOGIA HUSSERLIAN A EA POSSIBILIDADE DE UMA FENOMENOLOGIA "ASSUBJECTIV A JanP atočka A fenomen ologia husserliana e as suas pretens6es por um lado, fome­ fundamentac;ao do conhecimento definitiva, absoluta, por outro, no r uma ce movimento desta fundamentac;ao, progredir ate um "ser absoluto" da cons­ ciencia e conduzir a fundamentac;ao atraves do recurso a esta esfera absoluta er ou de "pre-ser" - foram vistas como uma retomada do subjectiv ismo de s e, por isso, foram recusadas tanto no posterior desenvolvimento da pr6pria fenomenologia como por crfticos procedentes de outras orientac;6es. Por essa via, veio dar-se razao a um notavel mal-estar da primeira gera­ c;ao de discfpulos do mestre de Gotinga, que viram na fase transcendental do pensamento deste, que comec;ou logo a seguir a redacc;ao das Logische Untersuchungen, uma recafda na tematica tradicional da filosofia moderna da consciencia e, com isso, se viram obrigados a verificar a frustac;ao das esperanc;as originais relativas a um efectivo novo comec;o da filosofia, a um acesso as pr6prias coisas, a um afastamento relativamente a concepc;ao for­ mal das tarefas filos6fi ca s. A fenomenologia heideggeriana, que trouxe con­ sigo um conceito totalmente diferente de fen6meno, contem decerto uma crftica

Journal

Phainomenonde Gruyter

Published: Oct 1, 2002

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