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Inteligibilidade e doação: uma leitura de Husserl

Inteligibilidade e doação: uma leitura de Husserl INTELIGIBILIDADE E DOA<;AO: UMA LEITURA DE HUSSERL Mafalda Blanc Universidade de Lisboa Mesmo se muito distante da percep¢ao sensorial, temos uma especie de percep­ t;ao dos objectos da teoria dos conjuntos [ ... ] e eu nao vejo porque deveriarnos menos confiar neste tipo de percep9ao, quer dizer, na intui9ao matematica, do que na percep9ao sensorial que nos pennite construir teorias fisicas. [ ... ]Toda­ via, nao se segue daqui, como afirmava Kant, que os dados deste tipo, porque nao os podemos ligar a ac95es sobre os 6rgaos dos sentidos, sejam dados sub­ jectivos. Pelo contrario, eles poderiam representar um aspecto da realidade objectiva, e a sua existencia poderia dever-se a um outro tipo de rela9ao entre n6s e a realidade do que as sensa95es. 1. A inten�ao filos6fica de Husserl: a crise de sentido e o projecto de uma reforma da razao Do principio ao fim do seu percurso um mote principal percorre o pen­ samento de Husserl detenninando aquele que e o seu projecto, a sua intern;:ao filos6fica fundamental, imprimindo-lhe o tom tragico e urgente de uma reforma radical e cabal da razao, capaz de instaurar um novo comec;o para o conhecimento a partir de um ponto http://www.deepdyve.com/assets/images/DeepDyve-Logo-lg.png Phainomenon de Gruyter

Inteligibilidade e doação: uma leitura de Husserl

Phainomenon , Volume 14 (1): 31 – Apr 1, 2007

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Publisher
de Gruyter
Copyright
© 2007 Mafalda Blanc, published by Sciendo
eISSN
2183-0142
DOI
10.2478/phainomenon-2007-0016
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Abstract

INTELIGIBILIDADE E DOA<;AO: UMA LEITURA DE HUSSERL Mafalda Blanc Universidade de Lisboa Mesmo se muito distante da percep¢ao sensorial, temos uma especie de percep­ t;ao dos objectos da teoria dos conjuntos [ ... ] e eu nao vejo porque deveriarnos menos confiar neste tipo de percep9ao, quer dizer, na intui9ao matematica, do que na percep9ao sensorial que nos pennite construir teorias fisicas. [ ... ]Toda­ via, nao se segue daqui, como afirmava Kant, que os dados deste tipo, porque nao os podemos ligar a ac95es sobre os 6rgaos dos sentidos, sejam dados sub­ jectivos. Pelo contrario, eles poderiam representar um aspecto da realidade objectiva, e a sua existencia poderia dever-se a um outro tipo de rela9ao entre n6s e a realidade do que as sensa95es. 1. A inten�ao filos6fica de Husserl: a crise de sentido e o projecto de uma reforma da razao Do principio ao fim do seu percurso um mote principal percorre o pen­ samento de Husserl detenninando aquele que e o seu projecto, a sua intern;:ao filos6fica fundamental, imprimindo-lhe o tom tragico e urgente de uma reforma radical e cabal da razao, capaz de instaurar um novo comec;o para o conhecimento a partir de um ponto

Journal

Phainomenonde Gruyter

Published: Apr 1, 2007

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