Get 20M+ Full-Text Papers For Less Than $1.50/day. Start a 14-Day Trial for You or Your Team.

Learn More →

Diplomacia “Bicultural” para a Criação de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade”

Diplomacia “Bicultural” para a Criação de uma “Comunidade de História Compartilhada com a... ResumoNo âmbito da iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”, temos assistido a crescentes esforços por parte da China em criar laços mais estreitos com os países envolvidos nesta iniciativa transcontinental. Tais laços estendem-se aos mais variados domínios, inclusive à arte e cultura, com o objetivo de aproximar e fomentar o conhecimento mútuo das populações dos países envolvidos. O campo das Relações Internacionais caracteriza como “diplomacia pública” este tipo de contactos que envolvem o cidadão comum dos países em diálogo. Numa lógica construtivista, o presente artigo possui como objetivo propor o exercício de uma diplomacia pública “bicultural”, que faça uso de conquistas e realizações comuns do passado, com vista à construção futura de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade” que complemente a noção de “Comunidade com Futuro Compartilhado com a Humanidade” defendida pela liderança chinesa. Como exemplo da aplicabilidade prática de tal tipo de diplomacia, é apresentado o caso da exposição “O País das Cidades Vidradas - 500 anos do Azulejo em Portugal”, que teve lugar no Museu do Palácio em Beijing, como exemplo recente de diplomacia pública “bicultural” entre a China e Portugal. http://www.deepdyve.com/assets/images/DeepDyve-Logo-lg.png Interacción Sino-Iberoamericana / Sino-Iberoamerican Interaction de Gruyter

Diplomacia “Bicultural” para a Criação de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade”

Loading next page...
 
/lp/de-gruyter/diplomacia-bicultural-para-a-cria-o-de-uma-comunidade-de-hist-ria-KO0Fa8mUh0
Publisher
de Gruyter
Copyright
© 2021 Pedro Sobral, published by De Gruyter, Berlin/Boston
eISSN
2747-7479
DOI
10.1515/sai-2021-2002
Publisher site
See Article on Publisher Site

Abstract

ResumoNo âmbito da iniciativa “Uma Faixa e Uma Rota”, temos assistido a crescentes esforços por parte da China em criar laços mais estreitos com os países envolvidos nesta iniciativa transcontinental. Tais laços estendem-se aos mais variados domínios, inclusive à arte e cultura, com o objetivo de aproximar e fomentar o conhecimento mútuo das populações dos países envolvidos. O campo das Relações Internacionais caracteriza como “diplomacia pública” este tipo de contactos que envolvem o cidadão comum dos países em diálogo. Numa lógica construtivista, o presente artigo possui como objetivo propor o exercício de uma diplomacia pública “bicultural”, que faça uso de conquistas e realizações comuns do passado, com vista à construção futura de uma “Comunidade de História Compartilhada com a Humanidade” que complemente a noção de “Comunidade com Futuro Compartilhado com a Humanidade” defendida pela liderança chinesa. Como exemplo da aplicabilidade prática de tal tipo de diplomacia, é apresentado o caso da exposição “O País das Cidades Vidradas - 500 anos do Azulejo em Portugal”, que teve lugar no Museu do Palácio em Beijing, como exemplo recente de diplomacia pública “bicultural” entre a China e Portugal.

Journal

Interacción Sino-Iberoamericana / Sino-Iberoamerican Interactionde Gruyter

Published: Jun 25, 2021

Keywords: China; diplomacia pública; Uma Faixa e Uma Rota; Portugal; China; public diplomacy; the Belt and Road Initiative; Portugal

There are no references for this article.