Get 20M+ Full-Text Papers For Less Than $1.50/day. Start a 14-Day Trial for You or Your Team.

Learn More →

Ao João

Ao João AoJoao Antonio Fazeres Though the favourites of the gods die young they also live eternally in the company of gods. Friedrich Nietzsche, The Birth a/T agedy' Ouvi-o muitas vezes dizer, citando Heidegger, que ha uma arrogancia pr6pria da ar filosofia. Nao sob a forma da sobranceria, mas enquanto altivez que e nece ssario d as coisas com as quais ha um compromisso radical e inegociavel. Em boa verdade, filosofar e, em primeiro lugar, e acima de tudo exorcizar os medos, esses inquilinos inc6modos alo ados no mais rec6ndito da alma humana, mas e tambem niio temer dizer a verdade, contra qualquer conveniencia ou alinhamento ditado exclusivamente pela tradiyao e os boos costumes. Aprendi a ve-lo como um combatente niio das causas faceis, que pouco necessitam de quern as defenda mas das causas 6rfiis essas a que todos se esquivam , , porque a notoriedade que dao tern o peso do estigma e exultam a desconfianya. Nunca o vi recuar na defesa de uma posiyao, porque isso !he traria beneficios e o pouparia a a!Yonecimentos. A sua verticalidade advinha-lhe de pautar a sua conduta par um con­ unta de valores que colocava em primeiro lugar a liberdade a dignidade humana http://www.deepdyve.com/assets/images/DeepDyve-Logo-lg.png Phainomenon de Gruyter

Ao João

Fazeres, António
Phainomenon , Volume 5-6 (1): 4 – Apr 1, 2003
Download PDF
4 pages

Loading next page...
 
/lp/de-gruyter/ao-jo-o-JhoFGvfxCE

References

References for this paper are not available at this time. We will be adding them shortly, thank you for your patience.

Publisher
de Gruyter
Copyright
© 2003 António Fazeres, published by Sciendo
eISSN
2183-0142
DOI
10.2478/phainomenon-2003-0004
Publisher site
See Article on Publisher Site

Abstract

AoJoao Antonio Fazeres Though the favourites of the gods die young they also live eternally in the company of gods. Friedrich Nietzsche, The Birth a/T agedy' Ouvi-o muitas vezes dizer, citando Heidegger, que ha uma arrogancia pr6pria da ar filosofia. Nao sob a forma da sobranceria, mas enquanto altivez que e nece ssario d as coisas com as quais ha um compromisso radical e inegociavel. Em boa verdade, filosofar e, em primeiro lugar, e acima de tudo exorcizar os medos, esses inquilinos inc6modos alo ados no mais rec6ndito da alma humana, mas e tambem niio temer dizer a verdade, contra qualquer conveniencia ou alinhamento ditado exclusivamente pela tradiyao e os boos costumes. Aprendi a ve-lo como um combatente niio das causas faceis, que pouco necessitam de quern as defenda mas das causas 6rfiis essas a que todos se esquivam , , porque a notoriedade que dao tern o peso do estigma e exultam a desconfianya. Nunca o vi recuar na defesa de uma posiyao, porque isso !he traria beneficios e o pouparia a a!Yonecimentos. A sua verticalidade advinha-lhe de pautar a sua conduta par um con­ unta de valores que colocava em primeiro lugar a liberdade a dignidade humana

Journal

Phainomenon – de Gruyter

Published: Apr 1, 2003

There are no references for this article.